top of page

Por Erik Nardini

Apaixonei-me por fotografia há, aproximadamente, dez anos. No início, acreditava que para se obter belas fotos era necessário viajar para outros lugares, mas, com o tempo, aprendi que é possível achar beleza no que parece ser desinteressante. Desenvolvi meu olhar através de recortes, visando detalhes e cenas normalmente ignoradas.

 

Olhar para mãos se entrelaçando e dialogando ao invés das expressões dos rostos; olhar para os reflexos e confundir-se no que é real e o imaginário, criando um tipo de abstracionismo; mirar o olhar para trabalhadores em difíceis condições de trabalho, alinhados, em sincronia restaurando a arquitetura desgastada; olhar para linha divisória e encontrar nela uma vida não esperada, quase que fundindo-se desse casamento entre pedra e água; enfim: ‘’redescobrir a cidade e as pessoas... achar beleza, mesmo onde ela não existe. Observar é estar e não estar, ou talvez estar de um jeito diferente’’ – Medianeras.

 

bottom of page